sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Este vídeo retrata uma forma diferente de ver Deus
Não uma forma nova,
Mas a verdadeira forma bíblica.
Que tem sido deturpada por crendices, superstições e tradicionalismos.
A maneira como a bíblia fala de Deus,
Poucas pessoas conhecem.
A maioria, preconceituosamente, cria uma imagem psicodélica dEle.
Contudo, ou escolhemos seguir ao Deus verdadeiro,
Ou a esta imagem que criamos.
Por isto, este vídeo é um convite,
A todos aqueles que buscam a verdade
Pra serem verdadeiramente libertos de si mesmos:




Dedicado a Marie Lídio, que com tanto carinho, tem me motivado a escrever.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A história de um Clown - parte 3

Mais uma vez, me encontro mergulhado em minhas
próprias reflexões.


Mas antes de fazer vir à tona estes pensamentos que
me deixam sobremodo nostálgico, permitam-me fazer
algo peculiar à minha natureza.


Permitam-me contar-lhes uma história


Uma história que toma um lugar especial no meu
coração.


Certa vez, um homem resolveu juntar um grupo para
roubar um banco.


Só que as coisas não deram muito certo, e eles
acabaram sendo capturados. Os companheiros deste
homem o delataram como 'líder' do grupo. Ele,
prontamente, foi levado ao tribunal onde seria,
sem dúvida, julgado sob pena mais severa que os
outros.


No tribunal, o julgamento estava para se iniciar e
tomar o seu rumo natural.


O réu, a princípio, questionava-se com uma forte
angústia no peito se haveria uma possibilidade
sequer de ser absolvido, posto que fora pego em
flagrante.


Todavia, quando o juíz se apresentou e tomou o seu
respectivo posto para dar início à tribuna, as
atenções do jovem réu mudaram totalmente de foco!


Ele não estava mais pensando por quantos anos
ficaria em uma prisão qualquer, ou nos maus tratos
que sofreria. Nem sequer se passava mais por sua
cabeça questões relativas a si mesmo.


Subitamente, apenas um pensamento tomou conta da
sua aterrorizada mente:


"Eu conheço este homem!" sussurrou com os olhos
fixos no juíz que, agora assentado, dava início ao
juízo.


"Eu conheço este homem!" repetia a si mesmo
enquanto o julgamento seguia comumente. "Mas de
onde?".


A dúvida o atormentava mais do que o tribunal em si.


Passou todas aquelas longas horas em que foram
chamadas intermináveis testemunhas, onde advogado e
promotor se degladiavam entre objeções e jogos de
palavras, simplesmente distraído tentando lembrar
de onde conhecia o seu próprio julgador.


Finalmente, terminam os argumentos, as testemunhas
e o julgamento.
Todos se colocam de pé para o anúncio pontualizador
do juíz.
Quando, de repente...


"UM MOMENTO!"


Gritara o réu eufórico, "UM MOMENTO,
MERITÍSSIMO! EU TENHO ALGO A DIZER ANTES DA
SENTENÇA FINAL!"


"Pois então pronuncie-se."


"EU CONHEÇO O SENHOR!"


Espanto toma conta do público presente


"Como é essa história?" pergunta o juíz com certo
tom de alteração na voz.


"EU LHE CONHEÇO!" responde, ainda mais eufórico,
o réu.


"Eu não me lembro de você..."


"HÁ 20 ANOS ATRÁS, EU ESTAVA JOGANDO BOLA NA RUA
COM MEUS AMIGOS! Por um descuido meu, chutei a bola
muito forte e ela foi parar num laguinho próximo
dali! eu então, estabanado como qualquer criança,
não pensei duas vezes e me atirei no lado em busca
da bola.
Só que eu não sabia nadar!"


"Enquanto me afogava, percebi o vulto de um carro
que parou ali perto, e o vulto de um jovem em
trajes sociais que se atirou no lago por mim!
este jovem me salvou do afogamento, e cuidou de mim
até que chegasse o socorro."


"Esse jovem me salvou. E esse jovem foi o senhor!"


Silêncio no tribunal


Sem desviar a atenção ao juíz, o réu, após uma curta
pausa, prosseguiu:


"Quando eu tinha 7 anos, o senhor me salvou. E
agora, com 27 anos, eu estou aqui de pé, na sua
frente novamente, implorando que o senhor me
salve de novo!"


Todos, sem exceção, olhavam atentos para o juíz,
em absoluto silêncio.


Após um momento, que pareceu uma eternidade,
o juíz lentamente retira os seus óculos, olhando pra
baixo,
E com os olhos marejados, exclamou:


"Há 20 anos atrás, eu fui o seu salvador. Agora, eu
sou o seu juíz. E eu o declaro culpado".




Essa história me remete ao cristianismo.
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho
unigênito para que todo aquele que nEle crê não
pereça mas tenha a vida eterna" é o que está
escrito em Seu livro.


Mas, quando me aprofundei nesse texto, descobri que
o Amor de Deus não tem prazo de validade de fato,
só que Ele é amor na mesma proporção que é justiça!


Deus disse que não perecerá todo aquele que nEle
crê. Quem não crê, logicamente perecerá.


Deus é mau? Deus mata pessoas?


Penso que não. Ele também diz na Sua Palavra, a
bíblia, que preparou a punição da morte eterna ao
diabo e a seus anjos (Mt25:41), e nunca a um ser
humano.


Ele vem pra destruir o mau, mas as pessoas que
escolherem ficar agarradas a esse mau, acabarão
sendo destruídas com ele, porque Ele é justo e quer
criar um mundo onde mães não choram pelos filhos
que partiram vitimas da crueldade e filhos não
ficam desamparados e sozinhos porque seus pais é
quem partiram.


Esta é a minha fonte de nostalgia: A bíblia.
Desde quando comecei a estuda-la, meu coração se
enche de dúvidas e certezas.


Será que ela está certa? Posso provar sua
veracidade? Quem é Deus?


Por enquanto, a certeza que posso tirar desta
história é que Deus já me salvou uma vez.


Mas a escolha de aceitar essa salvação, ou me
encontrar como culpado na Sua frente, no final do
julgamento,


É, unicamente, minha.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A história de um Clown - parte 2

Não foi um dia muito diferente de ontem à noite.


Tiveram os mesmos contra-tempos, fui acorrentado
pelos mesmos vícios costumeiros, embora tão
fútilmente tentasse lutar contra eles.


Tenho que reconhecer minha fraqueza, sem dúvida.
O primeiro passo para vencer um mau hábito é
reconhecer que o possuímos. o segundo é tomar
alguma providência a respeito, para mudar a pútrefa
realidade do viciado.


E eu reconheço que sou fraco demais para tomar o
segundo passo, não importa o quanto eu tente
sozinho, só faço afundar na movediça da minha
solitária fraqueza.


Não gostaria de ser tão fraco.


Eu estou cansado de ser tão fraco.


Não dá certo lutar sozinho. O ser humano existe com
a mais chula finalidade de ser um escravo da sua
própria vontade.


Se as pessoas soubessem disto, não estariam
tentando vencer os seus próprios demônios e medos.


Saberiam que devem lutar é contra elas mesmas.


Nós somos os nossos piores adversários. Nossos
desejos, nosso individualismo, nosso orgulho,
soberba, inveja, fofoca são reflexos do monstro
que somos por dentro.


Não há um só ser humano puro.


A pureza desapareceu com o passar da história.


Então, porque lutar contra quem realmente somos?
Porque tantas pessoas lutam para manter o
planeta limpo, o ecossistema equilibrado, para que
se mantenha a ética, a nobreza e a ilusória pureza?


Porque o ser humano não simplesmente aceita quem é?


Um destruidor!
Cuja compulsão o impele a destruir tudo que o
rodeia. Inclusive a si mesmo.


Eu talvez não tivesse a resposta para essas
perguntas.


até hoje.


Existem coisas que as histórias não nos ensinam.
E que não dá pra aprender sozinhos.


As respostas, não estão em nós. Embora seja muito
fácil encontra-la olhando para nossa condição.


Somos todos escravos. Experimentamos uma vida
presos a quem somos, ao que gostamos, ao que
perseguimos. Presos ao tempo, às pessoas que
amamos, ao nosso cotidiano ou à nossa constante
vontade de quebra-lo.


O que é, então, liberdade?


Porque vivemos constantemente lutando para
alcança-la? Para mudar quem nós somos?


Eu luto contra quem sou, não aceito a minha
natureza fragilizada, e fujo de mim mesmo,
porque eu quero achar algo novo!


Já estou cansado de viver passivo entre às
histórias que me circundam. Estou cansado
de ser um escravo. E eu quero buscar aquilo
que quase ninguem achou.


Eu luto, para me libertar de mim mesmo.


E certamente, não há possibilidade de vencer
essa luta sozinho.


Essa é a minha jornada. A minha procura. O meu
conflito.


Só você, que me ensinou a contar as histórias,
que me ensinou a amar,
que tanto lutou pra me fazer enxergar a
necessidade de buscar um caminho diferente,


pode me fazer mais do que um vencedor.


Eu preciso da sua ajuda!


Me salve.


De mim mesmo.